O pão nosso de cada Povo argamassa da vida e medula dos mortais
Compositores: Thiago Bandeira, Douglas Jacaré, Fábio Alves, Hudson Sabiá, Mc Niel e Bruna Medeiros
Através dos tempos viajei
Vi fatos que marcaram a trajetória
De um alimento milenar, saboroso e popular
Percorrendo o destino de suas glórias
Conheci o Nilo e toda sua adoração
Lancei-me em caminhada na solene procissão
O poder dos faraós a imperar, vida após a morte a inspirar
Na Grécia antiga uma deusa conseguiu das profundezas sua filha resgatar
Em Roma se fez a perfeição, semeando sonhos na região
Mas o descaso na agricultura, trouxe ao povo a desilusão
Tomai – comei! ofertou o nosso senhor
Alimentando com ensinamentos os filhos do criador
Chegando à idade média
Uma era de trevas emplacou
Trazendo males à sociedade, o misticismo se instalou
Magia, bruxaria assombravam
Moinhos causavam espanto
A peste negra veio dominar, se espalhando por todos os cantos
Fenômenos causando escuridão
Uma padroeira surgiu em louvação
Colombo rumo ao novo mundo, abriu as portas para a solução
Por fim igualdade a surgir, liberdade a conquistar
Com fraternidade a esperança a me guiar
Sou fonte de energia, amor!
Divina inspiração a lhe seduzir
Sou argamassa da vida, pão de cada dia
Sou Andaraí