Na Era do reciclável, nada mais é descartável
Compositores: Adiel Carteiro Poeta, Flávio Manoel e Vaca Preta
Bom, bonito e barato
Vou buscando artefato para minha criação
Sou matéria reciclável, maleável, descartável
Sou a mistura da cruel poluição
Dinheiro não cai do céu
Nem é semente pra se plantar
Usando a minha criatividade
Despoluo a cidade, é preciso reciclar
Lado a lado com a nobreza
Vejo a pobreza no lixão… A trabalhar
Ai meu Deus quanta tristeza!
Pra levar para a mesa o sustento do seu lar
Água fonte da energia, da vida, alegria de vê-la jorrar
E os resíduos poluentes querem deixá-la doente
Se não tratá-la a fonte vai secar
E o chuê, chuê, chuá
Desta fonte murmurante eu quero ouvir cantar
E o chuê, chuê, chuá
Esta fonte fascinante não pode acabar
Hoje o lixo vira luxo
Se parar na mão do artesão
Na era do reciclável
Nada mais é descartável aqui na minha tradição
Quem não tem cão caça com gato
Diz o dito popular
Reciclei a fantasia e com muita gargalhada
Eu cheguei pra ficar.