Mistério da Ilha, Revelado pelo Tarô
Compositores: Tonico do Cavaco, Neném e Josué R. da Silva
Mergulhei num mundo de mistério e magia.
A cigana suavemente dizia
Que serei feliz no carnaval.
O tarô, na sua imaginação,
Revela toda ação da nossa Nação.
Sagrada “Pedra dos Olhos”,
Guardiã de segredos dos índios Temiminós.
Juruá, apaixonado por Jaci, vai a Tupã pedir
A Deusa-noite para si,
O afeto do seu verdadeiro amor,
Recebendo, em troca, três tarefas pra cumprir,
Ô! Iara, Deusa-dos-rios, venha me ajudar!
Levou-me pro fundo das suas águas,
Transformando em boto, para roubar Tupiá.
Coruja piou, encantou Jaci,
Tiraram do seu manto linda estrela a reluzir.
Me embalei na “revoagem” dos pássaros;
Até levei as mais belas plumagens pra Tupã.
E lá vou eu, contagiante, irradiando alegria.
Os beija-flores espalhando a folia do grande dia.
Chegavam os convidados para a festa,
A nação se manifesta:
Índios guerreiros, chefiados por Tupinambá.
Ao som de atabaques, trocanos e agogôs, Oxalá!
Vem, vem, vem, Juruá,
Depois de três tarefas arriscadas,
Tupã lhe revela ser Jaci, esposa de Guaraci.
Mas num toque de magia todos voltam a sorrir
Nele renascia a alegria de uma luz que refletia.
Vendo em Tupiá Jaci.
Assim, “Unidos” no casamento,
Brilhando no firmamento… Enfim!