As Bodas de Aranã

Compositores: Lourival das Neves, Marquinho Gente Bamba e Maneco

Embarquei na poesia
Diz a lenda que Aranã
Se apaixonou por Irací
E pra selar esta paixão
Casaram-se então Sob a luz de Jaci
O pai de Aranã, Tupã
Feliz com a união do casal
Doou lindos presentes
E as aldeias festejaram com alto-astral
Mas o índio Joruaba
Que também gostava de Irací
Na manhã iluminada
pelos raios de Guaraci
Lançou em Aranã uma flechada
Que matou a índia amada
Deixando a terra enlutada

Tupã chorou, chorou, chorou…
E do seu chorar (do seu chorar…)
Brotaram belos rios
Onde Iara surge a cantar

Assim um milagre Aconteceu
Tão encantadora a Alamanda nasceu
Depois o índio Aranã novamente se casou
Com a irmã de Irací, Jacira e a sua pátria povoou
Muitos anos passaram
Brancos e negros chegaram de além-mar
Riquezas por Tupã semeadas
Hoje são lapidadas para exportar

Sou Novo Império, eu sou
Nessa noite encantada
Trazendo as bodas de Aranã
Abrem as flores no cantar do Aracuã