Itapemirim: sob o caminhos das águas, às suas ordens
Compositores: Arthur Nicolau, Gabriel Nicolau, Douglas Jacaré e Kaike Sant’anna
Vai minha coruja
Pairar sobre as águas, a destino do mar
Da nascente do Caparaó,
Um caminho sigo a desbravar
Goytacazes, guerreiros protetores desse chão;
Semeei, vi meu fruto em grandeza desabrochar.
A riqueza da terra, o que planta dá
Transportei com orgulho pra toda Nação,
Chorei; no navio, o lamento do negro ecoou
Se faz nobre minha correnteza, à chegada da corte realeza.
Navegou pro lado de cá
Imperador que veio de lá
Do horizonte anuncia
A festa no porto, alegria na Vila
Na colônia do Rio Novo,
Avistou, se encantou…
Com uma linda história de amor
Condenados por se apaixonar
Em formato de pedra, eternizados no olhar
Profetizou, um vilarejo há de florescer
E com progresso a evolução,
Do oceano, o “ouro negro” surgirá
Preservação não abandone a raiz desse lugar
Bicentenário de história
Um pequeno caminho em nossa memória
Itapemirim
Encanta o Brasil, me faz reviver
Jucutuquara lava minha alma
No encontro das águas
Reluz minha paixão meu bem querer!