Destaques com apresentações cênicas irão chamar a atenção do público nos desfiles. São personagens desenvolvidos pelos Carnavalescos para fortalecer a estética e a leitura do enredo.
No desfile de 2018, o GRES Chegou O Que Faltava apresentou a trajetória da cantora Jovelina Pérola Negra, e Any Cometti desfilou representando uma “Pomba-Gira Cigana” (Um trabalho de grande sucesso da jornalista!), inspirada em uma das canções de Jovelina.
Jessica Telles é uma das artistas mais conhecidas nesse segmento, em 2019, Jessica roubou a cena interpretando de forma cômica a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, ideia de Leo Soares e Oswaldo Garcia que deu muito certo na avenida, além dela tivemos Stael Majeski e Diego Nascimento que deram vida a personagens emblemáticos na Unidos da Piedade, e entre outros.
Em 2020, teremos destaques performáticos nos grupos de acesso e especial. Além das figuras carimbadas citadas anteriormente, este jovem colunista que vos fala, aceitou o convite do presidente Sandro Rosa (GRES Pega no Samba) para ilustrar uma realidade social em nossa periferia.
A Agremiação do bairro Consolação irá levar para o Sambão do Povo o enredo “Viva e deixe-me viver, intolerância jamais, o Pega pede Paz”, e ao lado dos bailarinos Thiago Menezes e Willian Marcuse, representaremos “A esperança da Favela”, um trabalho que mostrará a intolerância policial com jovens da periferia.
A produção e direção é de Cleverson Guerrera, diretor da Cia de Teatro Vira Lata. O diretor atua ha mais de quinze anos em projetos sociais e destaca a importância deste apelo, com a necessidade de mudança dessa realidade. Cleverson é um dos grandes nomes do cenário cultural no estado e tem se dividido na direção artística desse projeto e nos ensaios da Comissão de Frente da Mocidade Unida da Glória.
ALAS COREOGRAFADAS
As agremiações estão investindo cada vez mais nas alas coreografadas para manterem a nota 10 no quesito evolução. Para a diretora de harmonia da Unidos de Jucutuquara Marinilce Pereira, as alas coreografadas tem a função de movimentar a escola no setor que foram ordenadas, diminuindo os buracos, como pede o regulamento, porém a diretora alerta que essas alas precisam estar bem distribuídas dentro da escola para que haja um movimento preciso na evolução. Wesley Denadai, diretor de harmonia da Unidos da Piedade também disse que as alas coreografadas possui um papel muito importante para o bom andamento do desfile, auxiliando no canto do samba enredo e na plástica do desfile. “As alas precisam estar preparadas com uma coreografia dinâmica onde haja flexibilidade no momento do avanço da escola”, acrescentou Denadai.
Este ano, todas as escolas do grupo especial virão com alas coreografadas no sambão do povo, e a maioria delas terão mais de uma ala.
Dirigidas respectivamente por Magno Encarnação e Giovana Gonzaga, as alas coreografadas Elite Mocidade(MUG) e Corujal(Unidos de Jucutuquara) são tradicionais no Carnaval de Vitória e estão sempre completas pelos foliões. O GRES Independentes de São Torquato irá trazer para o desfile uma ala coreografada da cidade de Afonso Claudio. George Falcão também assumiu uma ala na MUG e promete um espetáculo a céu aberto, segundo ele, a performance será de um exercito de abelhas com duas coreografias na mesma ala.
A Diretora de Carnaval da Lieses Kely Cristina Soares discorda da eficácia técnica da ala coreografada, e afirma que o que irá fazer a diferença no sucesso do quesito é a rotina de ensaios técnicos de rua. Segundo Kely, o sucesso de uma agremiação na avenida é o perfil de como ela se desenvolve na quadra e em seus ensaios. Pelo sim ou pelo não, o fato é que teremos grandes espetáculos para serem apreciados e iremos torcer muito pelas nossas escolas na avenida.
FALTA UM DIA PARA O CARNAVAL DE VITÓRIA!
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