Cinco escolas de samba pediram a destituição do presidente da Liga Espírito-Santense das Escolas de Samba (Lieses), Jadilson Damascena. Segundo o presidente da Imperatriz do Forte, Gilson Barcelos Gomes, uma das motivações seria o baixo valor de créditos oferecido pela Liga. Jadilson Damascena diz que ainda não foi comunicado oficialmente e que pretende pedir a nulidade da assembleia na qual o documento foi assinado.
Atualmente, o Estado conta com duas ligas. Fazem parte da Lieses as escolas Imperatriz do Forte, Tradição Serrana, Chegou O Que Faltava, Unidos de Barreiros, Chega Mais, Independente de São Torquato e Rosas de Ouro, que estão no grupo de acesso. Já a Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo-Especial (Lieges) é formada por Unidos de Boa Vista, Mocidade Unida da Glória, Piedade, Novo Império, Jucutuquara, Pega no Samba e Andaraí.
De acordo com o presidente da Imperatriz do Forte, Gilson Barcelos Gomes, o crédito de R$ 5 mil oferecido pela Lieses para cada escola seria insuficiente para comprar os materiais para realizar os desfiles. “As nossas coirmãs estão sofrendo porque existe o risco de a gente fazer os ensaios nas comunidades e não ter o carnaval.“
O atual presidente da Lieses, Jadilson Damascena, diz que as escolas de Vitória conseguiram recursos junto à prefeitura da capital que não passam pela liga. Ele também alega que o crédito que a Lieses concede às escolas não são atrelados a lojas específicas e que isso estaria mexendo com interesses particulares.
Para Jadilson não existe motivos para que ele seja destituído. “Eu acho que essa assembleia teria que me dar o direito de defesa. Não fui comunicado oficialmente. Não existe afastar um presidente, em lugar nenhum do mundo, sem um motivo”, reclama.
Jadilson afirma que vai pedir a nulidade de assembleia acontecida no dia 16 de novembro em que os presidentes das escolas Rosas de Ouro, Chega Mais, Independente de São Torquato, Imperatriz do Forte e Chegou o que Faltava assinaram o documento que pedem a sua destituição.
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