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Chega Mais vai “botar o bloco na rua” no Carnaval 2022

Armando Chafik por Armando Chafik
20/02/2022
in Enredos
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Ficha Técnica

Enredo 2022 – Chega Mais
“Eu quero botar meu bloco na rua”

Carnavalesco
Comissão de Carnaval

Autor do Enredo
Anclebio Júnior

Sinopse

“…Eu quero é botar meu bloco na rua. Brincar, botar pra gemer
Eu quero é botar meu bloco na rua. Gingar, pra dar e vender …”

Sérgio Sampaio, 1972.

Me chamo carnaval. Amado, questionado, permitido, reprimido, para alguns, para todos. Sou uma indústria, um poderoso comércio, um eterno improviso, uma sustentabilidade possível. Uma invenção do “coisa ruim”. Abençoado por Deuses e Orixás. Magia que inebria. Alegria que contagia. Festa que cada qual enxerga como quer, como vê, como pode, como convêm.

Até ganhar as ruas e me tornar democrático, fui elitista nas sociedades e no desfile do corso na Avenida Central. Fui o luxo nos salões. Fui, e ainda sou, a tradição das máscaras de Veneza, a herança da Commedia Dell’arte com seus Pierrôs, Arlequins e Colombinas. Mas também fui popular na simplicidade dos cucumbis e dos cordões, que assustavam, despertavam pavor e curiosidade, rejeição e admiração. Me transformei em rancho pra ser aceito e continuar brincando nas ruas com irreverência, crítica, deboche e alegria.

Tenho a capacidade de juntar e misturar as classes sociais, de promover o encontro dos diferentes, de proporcionar o ritual da inversão de papéis do cotidiano por quem se fantasiar. Homens se vestem com trajes femininos e os menos abastados se cobrem de purpurina, colocam perucas empoadas e trajes do Antigo Regime, invertendo sinais da dura vida dos dias comuns.

Seduzi a talentosa maestrina a ciar uma música que fosse sob medida pro meu cortejo por ruas e avenidas. O popular e o erudito. Cordão Rosa de Ouro e Chiquinha Gonzaga. “Ó abre alas que eu quero passar…”. Nos subúrbios, me transformo em bate bolas e invado as ruas numa explosão de alegria e terror. Nesse ritmo, ganhei forma na mistura dos modelos criados por todas as camadas sociais. As máscaras invadiram as ruas, os índios e os zé-pereiras foram parar nas festas da elite.

A intelectualidade modernista passou a me ver como uma forma de resistência do povo brasileiro às imposições estrangeiras e bradavam:“Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval”. Para minha chegada, as avenidas passaram a receber decorações temáticas para anunciar o início do reinado de Momo, o rei que me representa e recebe as chaves da cidade para comandar a festa.

Me tornei uma vitrine e abri espaço para que novas manifestações surgissem. O marginalizado samba foi incorporado aos festejos. Tornou-se escola, escola de samba. Se tornou a voz do morro na resistência de Tia Ciata e outras baianas e no talento de um grupo de sambistas que buscavam a aceitação e fundaram a Deixa Falar, a Portela e a Mangueira, abrindo espaço para tantas outras, centenas, milhares pelo Brasil afora.

Na rua é que a minha brincadeira encontrou o melhor espaço e é lá que a gente se encontra. “A praça é do povo como o céu é do condor”. A alegria é minha marca nas diferentes formas de brincar. Posso ser um lugar quente e me vestir de Bola Preta pra cantar que “quem não chora, não mama”. Fantasiado de Onça ou de Cacique esqueço a dor pra festejar e só parar na quarta-feira. Minha simpatia é quase amor. Desvelo minha irreverência e meu espírito democrático quando em Ipanema a Banda passa. “Meu coração bate feliz quando te vê…”.

Sou a paixão de um povo em verdeamarelo, em anil, cor-de-rosa e carvão. Em todas as cores. Cresci e me tornei Integração Nacional. Salvador me recebeu de braços abertos com sua tradição Nagô, seus afoxés e seu axé. Lá sou uma demonstração não só de festa e folia, mas de fé e afirmação da cultura afro nos tambores do Oludum e no pedido de paz dos Filhos de Gandhi. Sou o Ilê Ayiê, o mais belo dos belos, a pérola negra.

Me espalhei pelo Brasil. De Xapuri a Vila Flor, de Passo Fundo a Nazaré da Mata, a terra do maracatu, que fica pertinho do Recife onde sou o frevo no Bloco das Flores e no Galo da Madrugada, o maior do mundo. Nas ladeiras de Olinda sou os bonecos gigantes e o Bacalhau do Batata nas manhãs da Quarta-feira de Cinzas.

Me chamo carnaval e em terras capixabas subi e desci o Morro da Fonte Grande com as batucadas Mocidade e Chapéu do Lado abrindo os caminhos para receber a Piedade, e fazer uma conexão com o bloco Caveira do outro lado da ilha ou tomar um banho de mar a fantasia na praia de Manguinhos. Estou de norte a sul, no Bloco do Peru em Castelo, no Bloco do Mé em Piúma, no Para Rai em Conceição da Barra, no Ratazanas em Jacaraípe, nos bois pintadinhos de Muqui, na Porca da Quarta na Barra do Jucu. Minh’alma está no Regional da Nair, no Afrokizomba, no Cabeça de Queijo, nas Virgens de Caratoíra. No Batuquedelas afirmo que Não é Não! Vou Arrastando Papo pra dizer que em cada esquina o que eu quero mesmo é Alegria, Alegria e se for assim pode chegar. Chega junto. Chega Mais. Afinal “É disso que eu preciso ou não é nada disso. Eu quero é todo mundo nesse carnaval”.

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Armando Chafik

Armando Chafik

Professor e sambista, apaixonado pelos desfiles das Escolas de Samba e fundador do Portal Viva Samba. Já atuou como Diretor de Comunicação e de Carnaval da LIESGE. Atualmente faz parte da Direção de Carnaval da Unidos de Jucutuquara.

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