Oby! Tem noticia boa no ar.
A MUG vêm apresentando muitas novidades para o Carnaval 2020 e a comunidade da Glória está mega animada com o enredo indígena, apresentado pela agremiação: “Oby: O imaculado santuário das lendas”.
Uma das novidades apresentadas é a remuneração dos bailarinos da Comissão de Frente, todos eles receberão um cachê para defenderem o quesito, porém, como com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, cada integrante assinou um contrato judicial de confidencialidade sob pena de multa rescisória, caso as informações da Comissão vazem.
A noticia é totalmente positiva e foi recebida com alegria no reduto cultural capixaba, uma vez que é evidente a falta de cuidado e investimento das nossas agremiações com o quesito. Temos total ciência da falta de recursos das nossas escolas, porém já passou da hora de pararmos com o argumento cotidiano “não pagamos porquê não temos dinheiro”, e começarmos á trilhar o caminho da profissionalização.
O coreógrafo carioca Marcelo Lages, afirma que uma equipe remunerada é um dever da escola, e explica que a profissionalização das agremiações é um caminho possível através da captação de recursos pela iniciativa privada, e que isso exige capacitação das Escolas de Samba.
Lages também defende um melhor posicionamento dos coreógrafos e bailarinos do estado, que precisam estar preparados e tecnicamente capacitados para essa profissionalização. Nosso desejo maior é o crescimento gradativo desse movimento, pois bailarinos remunerados geram bailarinos motivados, e uma comissão de frente forte onde o objetivo fica cada vez mais fácil de ser alcançado: 10!10!10!
A comissão de Frente do Leão da Glória possui 15 bailarinos segundo Marcelo, mas, pelo sorrisinho no canto da boca ao responder minha pergunta, não me espantarei se ele trouxer uma tribo inteira escondida em uma possível oca na apresentação. Suposição minha, é claro, por que eu vou contar para vocês:
O HOMEM É UM TÚMULO!
Mas vamos ao que sabemos. A Comissão virá representando o “Antropofagismo, o canibalismo em primeiro plano”. O que nos espera é uma linda representação da cultura canibal indígena, com rituais e crenças.
Houve audições para a formação desta equipe e, segundo fontes, muitos bailarinos desistiram da proposta apresentada logo na audição, então gente bamba, preparem-se para receber uma comissão de frente muito ousada.
Na equipe de Marcelo Lages estão profissionais e bailarinos conhecidos do cenário cultural capixaba, como o diretor de teatro Cleverson Guerrera, e os bailarinos clássicos Vinicius Cavalcante e Renata Rocha.
“Eu chego para somar e espero fazer a diferença”, disparou o coreógrafo.
Bem, é isso. Estamos ansiosos para assistir a tribo Mocidade no Sambão do Povo!
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