Escola: Escola De Samba Mocidade Serrana.
Fundação: 14/01/1980
Presidente: Rogério Orsi
Carnavalesco: Comissão de Carnaval (Rogerio Orsi, Marcos Ferreira, Junior Caprichosos, Marcos Rangel, Sandra Santos e Silvana Vieira)
Enredo: “Favela Berço Do Samba E Da Imperatriz”
Diretor Carnaval: Marcos Ferreira
Diretor de Harmonia: Paulo Cintra
Intérprete Oficial: Marcelinho Simplicidade
Mestre de Bateria: Yan Carlos
Rainha de Bateria: Marinan Santos
1° Casal Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Cassiane Figueredo E Rodrigo França
Coreógrafo de Comissão de Frente: Jerdam Nicácio
A Associação Cultural Social Esportiva Escola De Samba Mocidade Serrana traz em seu tema lúdico, lírico e pessoas que ultrapassam barreiras para vencer e superar os preconceitos da sociedade favela um paraíso desconhecido por muitas pessoas. Um local de festas, um mundo colorido e alegre, festa de São João, São Pedro, Santo Antônio, São Cosme e São Damião, natal, batizados, casamentos, aniversários, e vários tipos de resenha, favela é composta de várias classes sociais e vários tipos de profissionais, sema visão marginalizada de bandidos e traficantes, existindolá dentro pessoas do bem que apoiam também os moradores com o olhar do fazer o bem sem olhar a quem.
Projeto como músicas, jogadores de futebol, ballet, judô, capoeira, hip hop, funk lata, fazem a inclusão social de jovens da comunidade de alto risco social moldando e educando os jovens para um vida digna com profissões vindo desde do jovem aprendiz até os grandes projetos de vida, livrando os mesmo e suas famílias do preconceito e de um racismo estrutural vindo de uma diáspora negra que se estende até hoje nos altos das favelas, mostrando que o jovem favelado não é bandido e que o morro é uma fábrica de formação de talentos. Com esse tema marcante homenageamos dona Lili, nossa querida madrinha GRES Imperatriz do Forte e Moacir Poeta “in memorian” (nosso compositor nascido 12/12/1949 falecido em 11/06/2021 deixando pronto o nosso samba enredo de 2022. Compositor com sambas
vencidos em várias escolas do brasil).
O berço do samba da nossa madrinha GRES Imperatriz do Forte localiza-se na região central de Vitória onde localiza-se na frente da parte alta do morro do penedo sua favela e sua quadra da escola, seu nome Imperatriz do Forte é devido sua localização onde seu histórico local foi construído com bases de canhões para defender a cidade contra as esquadras Inglesas até o período de 1888. Diante de ruas próximas ali situa-se local conhecido como gruta da onça, situado a passos da rua Barão de Monjardim local onde escravos iam buscar água, tomar banho e usar em seus potes sagrados de seus ancestrais Exu, Ogum, Oshala e etc…, também nas cerimonias de água na rua de mulheres do culto afro-brasileiro, local também é chamado de “poço dos escravos”.
A ancestralidade de povos Macês, Nagôs, Nigerianos, entre outros vindos de São Matheus e da Bahia para os morros adjacentes e do Forte São João vivia dona Lili (Hilda Martins Modesto) onde essa antiga moradora viveu até o fim de sua vida buscando água e bebia essa como água milagrosa para um tudo. Mulher descendentede antigos Griots lutou pela conservação e lutou pela defesa de seus moradores como uma grande leoa protegida pela sua Yá (mãe) orixá Nanã que moldava com barro e a água da fonte da gruta da onça os ensinamentos do bem ao próximo e o amor para cada filho do morro e sendo umas das primeiras moradoras do morro fundando a comunidade do Forte São João como é conhecida até os dias de hoje.
Favela, força de um povo, valorizando os braços forte daqueles que a defendem na ida e vinda em busca do pão de cada dia. Arvore que alimenta a comunidade dessa tão estimada escola (GRES Imperatriz do Forte). Abram as cortinas e deem o sinal verde para o grande espetáculo de momo que os filhos da fênix querem colar as cinzas no chão e incendiar em canto e alegria a passarela do samba de “vix”.
Compositor: Moacyr Poeta
Canta Mocidade solta a voz do coração
É hoje a nossa consagração
Este canto de amor vai ecoar nessa folia
Vem aí um vendaval de alegria
Lá vem ela minha doce favela
Desbravando um preconceito sem igual.
Cruzando fronteiras / Quebrando barreiras desse alpinismo social.
É forte minha madrinha Imperatriz
Sou Mocidade Serrana em nome do samba orgulho e prazer
Se hoje sou bamba agradeço a você
Brincadeiras de crianças na subida da ladeira
Tem gente que vai / Tem gente que vem.
Um sobe desce atrás do pão de cada dia
A realidade é assim AMÉM!
Temperanças cada um com sua fé / Por intermédio de Nanã.
Buscando a eternidade na paz de Oxalá / Revestida de Axé
Segue a vida / Rumo a prosperidade.
Desde os tempos de menina vovó Lili
Lata d’água na cabeça sempre a sorrir.
E o cantar das lavadeiras nessa fonte cristalina.
Anônimos talentos / Projetos sociais
Pra sacudir geral / Moacyr o poeta do meu carnaval
COMISSÃO DE FRENTE – Cerimônia água na rua.
Destaque: Anderson Luppi (Exu Onan)
MESTRE SALA E PORTA BANDEIRA – Harmonia das águas
Cassiane Figueredo e Rodrigo França
CARRO ABRE ALAS – Favela do Forte São João e gruta da onça e da madrinha
Destaque: Marcos Santos (Oshalufan, pai da criação yoruba)
Semi-destaque: Veronice Pereira (Nanã, orixá ancestral de dona Lili a senhora vinda das terras de São Mateus junto de seus familiares da Bahia, descendentes de Griots da África).
ALA 1 (BAIANAS) – Nana a orixá dos pântanos
Destaque: Rita Correa Ramos
Grande protetora de dona Lili que ensinou a moldar com o barro a construção de cada vida dos moradores do Forte São João berço da escola Imperatriz do Forte.
ALA 2 – Imigrantes Nordestinos
Destaques: Wilson Mauro (Padre Cícero)
Alan Silva (Pássaro Carcará)
Denilson Manso como (Auto Retentor)
Povos de todas as nações que vieram para as grandes cidades após o período da escravidão e da guerra de canudos, como não tinham como pagar por uma moradia foram para os altos dos morros onde constroem suas primeiras residências (cortiços), e grande parte dessas maioria são pessoas vinda da Bahia e de vários estados do nordeste que fizeram sua inclusão social no morro do Forte São João e bairros adjacentes, as quituteiras nordestinas saiam para os arredores do morro como praça 8 e mercado São Sebastião de vitória para vender seus de quitutes (doces, mingaus, bolos e etc…) Em busca de renda familiar.
ALA 3 – Festejos Juninos
Grandes festas em comemoração dos moradores do morro mostrando a riqueza da cultura de São João, São Pedro e Santo Antônio,cantando e dançando em trajes típicos dos bailes de fazenda e também em trajes desinhána época da escravidão.
Destaque: Sandra Santos (Musa das festas da favela)
ALA 4 – Brincadeira de Criança
Nos morros com a simplicidade da construção de seus brinquedos por falta de dinheiro de seus pais, mas criativos na diversão do dia a dia (carrinhos, rolimãs, cataventos e etc…)
ALA 5 – Beijinho no Ombro
Mulheres de nosso cotidiano que se veem nos espelhos espalhando suas selfies e não deixando de dizer que eu sou empoderada e mandando beijinho no ombro para as recalcadas que só sabem criticar e não elogiar.
Destaques: Diana Tamanini Ribeiro como “Chama da fênix”
RAINHA BATERIA – Rainha do POP funk
Marinan Santos
PRINCESA BATERIA – Rainha do Brega funk
Marcia Morandi
MADRINHA BATERIA – Rainha do Samba funk
Vera Remédio
ALA 6 (BATERIA) – Malandros do Morro
Mestre de Bateria: Yan Carlos
Adonos dos carteados e boêmios do morro e grandes ritmistas das escolas e galanteadores de suas navalhas na defesa de seus pavilhões nos desfiles.
ALA 7 (PASSISTAS) – As rosas não falam.
Destaques: Joliane Loyola (Musa do samba da favela)
Homenagem aos grandes sambistas Jamelão e suas Cabrochas.
ALA 8 – Músicos da Faculdade de Música
Destaques: Mycaela Oliveira (Musa da melodia)
Responsáveis pela formação de jovens do morro do Forte São João e bairros como Romão e adjacentes em projetos musicais em teatro, concertos e grandes musicais fazendo inclusão social de jovens de comunidades de alto risco social.
ALA 9 – Moacir Poeta
Destaques: Silvana Vierira (Musa dos compositores)
Compositor homenageado “in memorian” da escola, de grandes sambas enredos compostos para escola e outras agremiações do Rio de Janeiro.
ALA 10 – Hip Hop
Representa os grandes projetos grafiteiros e movimentos musicais das favelas.
ALA 11 – Carmen Folia
Destaques: Edna Nair Schwanz Binda (Mocidade tem Tico-tico lá tico-tico no Fubá)
Chegou o carnaval, blocos e foliões do morro estarão representados pela a nobre Carmem Miranda no Sambão do povo pela nossa agremiação.
ALA 12 – Recicla Folia
Dentre os projetos de construção da favela está a reciclagem que movimenta a renda familiar através da reciclagem do lixo, auto estima da comunidade como também nas separações de todo lixo dos grandes desfiles, antes, durante e depois do carnaval.
ALA 13 – Confraternização dos Povos de Religiões do Brasil
Representa a diversidade religiosa dentro da favela uma vez que a favela é formada por povos e pessoas de várias culturas e tradições diferentes, é também um protesto contra intolerância religiosa, mostrando que as religiões podem ser unir e confraternizar com paz, amor e alegria.