"Para minha comissão, eu só espero as notas dez (risos). Meu desejo é que todos apreciem o trabalho que foi feito com carinho e muito amor. O que posso afirmar é que o público deve esperar algo diferenciado dela, pois, tal expectativa será suprida por nós. Espero que as comissões e os coreógrafos aprendam com os erros do passado, e apresentem bons trabalhos, para o fortalecimento do quesito."
Além de um capacitado coreógrafo, você também dirige o carnaval de uma agremiação do Grupo de Acesso. Quais são as suas expectativas, para as comissões de frente nos desfiles desse ano?
"A escola passa sim por uma crise, talvez mais do que as outras do Grupo Especial. Mas com todas essas dificuldades e adaptações, a Escola tem priorizado o quesito”.
Há rumores de que, a Jucutuquara vêm sofrendo uma crise financeira maior, ameaçando sua disputa no campeonato de 2017. Diante dessa situação, como tem sido o olhar da escola para a comissão de frente?
"Trabalhar o psicológico da equipe é fundamental. Com isso, é necessário que haja transparência do coreógrafo com os componentes. Estou muito satisfeito com a formação da minha equipe para esse ano, é um grupo muito unido e dedicado”.
O que tudo isso lhe trouxe de aprendizado?
"Sim, concordo. O grande problema ocorreu na indumentária da comissão. Nossa fantasia comprometeu o bom funcionamento da coreografia. Infelizmente, faltou comunicação do ateliê responsável pelas roupas, com a comissão de carnaval da escola. Vários movimentos perderam mobilidade. Uma grande dificuldade também, foi o atraso na chegada das fantasias para minha equipe. Por dificuldades financeiras da escola, o ateliê não autorizou a liberação das fantasias para minha equipe com tempo hábil."
Falando em 2016, no ano passado muitos movimentos da sua coreografia trabalhados nos ensaios, não funcionaram na avenida. você concorda? o que aconteceu?
"A comissão será O INICIO DO FIM. Iremos abordar o fim dos tempos, a degradação da humanidade, dos elementos naturais, o fim do mundo. Teremos um elemento cênico, três destaques femininas na coreografia e doze componentes masculinos. Será uma coreografia com muito mais movimentos, levando em consideração que em 2016 eu foquei mais na interpretação."
A Jucutuquara apresentou para o sambista capixaba uma proposta de enredo já vivenciada pela agremiação no Carnaval, e a comissão de frente 2017 virá como?
Jorge Mayko é formado em Dança Marcial. E é professor de Dança Marcial.
Jorge também é carnavalesco no GRES Chegou o Que Faltava.
"PARA MINHA COMISSÃO, EU SÓ ESPERO AS NOTAS DEZ!".
(Jorge Mayko)
ENTREVISTA COM JORGE MAYKO
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